quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Contas de somar...

Não é preciso fazer contas... São demasiadas calorias!

Agora numa fase mais descontraída do nosso blog, deixamos um cartoon !

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Projecto "Nutrition for Your Kids"

Estilos de vida saudáveis devem ser cultivados desde a infância conciliando uma alimentação saudável com a prática regular de exercício físico. Muitos dos alimentos que as crianças consomem nos dias de hoje têm na sua composição compostos cancerígenos. Uma alimentação saudável e a prática de exercício físico estão na base da prevenção de cancro, sendo esta doença uma das maiores causas de mortalidade na sociedade moderna.
Neste sentido surgiu o “Cancer Project” - Nutrition for Your Kids: A Dietary Approach to Cancer Prevention.

http://www.cancerproject.org/kids/index.php

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Boas e Más Comunicações

Um “bom” e um “mau” exemplo de comunicação sobre Alimentação:

- “Programa Rituais”

Destaca de uma forma muito simplista e concreta mensagens de extrema importância. É uma comunicação muito rica do ponto de vista informativo mas também muito “rica” em termos de imagem. Em pouco mais de um minuto são transmitidos conselhos essenciais para um pequeno-almoço saudável de uma forma bastante sugestiva.
Um vídeo que recomendamos vivamente!!!



- Programa da praça pública (TV)

Procura falar sobre o pequeno-almoço saudável, e de facto pela aparência da mesa tudo parecia correcto. Com o evoluir da conversa percebe-se no entanto, que as crianças (dois ídolos dos mais pequenos que participam na série Morangos Com Açúcar) não fazem um pequeno-almoço correcto. A conversa prossegue durante longos minutos e não há referência ao pequeno-almoço, os jovens conferenciam apenas sobre a série em questão. A mesa continua extremamente apelativa, a conversa prossegue e passados seis minutos pouco se disse sobre o pequeno-almoço, num golpe final uma comunicação que poderia ser excelente para falar sobre os benefícios de um pequeno-almoço saudável (até porque as crianças ainda estavam de férias) serve apenas para promover uma série e o conjunto de caneca e prato alusivos à mesma…
Dá que pensar…

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Educação Alimentar nos Desenhos-Animados

Como tem vindo a ser referido nos posts anteriores a escola é um local fundamental para a educação alimentar. No entanto, surgem outros meios onde o nutricionista pode e deve intervir.

Os desenhos-animados fazem parte do quotidiano dos mais pequenos e são um óptimo veículo de mensagens com vista a adoptar hábitos alimentares mais saudáveis, já lá diz o ditado “de pequenino se torce o pepino”. Consequentemente é importante tentar actuar nesta área. A título de exemplo surge “A Rua Sésamo”, programa com muita tradição que actualmente voltou a ser exibido num formato mais moderno, na RTP2, intitulado “Abre-te Sésamo”.

Se bem se lembram neste programa as mensagens sobre alimentação saudável eram muito frequentes. Como Nutricionistas devemos incentivar as crianças a ocupar os seus tempos livres a ver séries como estas, onde se consegue conciliar a ocupação dos tempos livres das crianças com mensagens educativas de extrema importância. Para além da “Rua Sésamo” deixamos também a sugestão do programa “Ilha das Cores”.

A título de exemplo deixamos-vos um vídeo sobre a importância das cenouras

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Sessões de Educação Alimentar

Hoje em dia as Sessões de Educação Alimentar e acções subordinadas ao tema da alimentação são cada vez mais frequentes, nomeadamente em escolas, no entanto são ainda insuficientes. Estas sessões muitas vezes organizadas por Nutricionistas e outros técnicos de saúde carecem de apoios, quer a nível económico, logístico e ao nível da divulgação.
Curiosamente são as Grandes Empresas quem mais “patrocina” estas iniciativas, e é aqui que surge um grande dilema que põe em causa o papel do Nutricionista. O Nutricionista deverá aceitar o apoio de Empresas responsáveis pela venda de produtos altamente calóricos e açucarados e realizar as sessões de educação alimentar ou pelo contrário deve rejeitar estes apoios e não realizar sessões? É muito difícil, mas é uma questão que considerámos pertinente. Todos, nutricionistas ou não devem reflectir sobre isto. Já que não existe uma resposta consensual, importa que exista bom senso e a análise de todos os prós e contras de modo a fazer a melhor escolha.
Acima de tudo o Nutricionista deve procurar alternativas e recorrendo à imaginação fazer sessões de Educação Alimentar apelativas e esclarecedoras.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

EDUCAÇÃO ALIMENTAR: precupação parte dos educadores...

É de abraçar ideias como esta, chega nos da DGIDC (Direcção Geral e Inovação e Desenvolvimento Curricular), uma iniciativa dos próprios professores na área da Educação Alimentar, é de louvar a preocupação na área, já que realidade das nossas crianças é bastante alarmante!!!

"Educação Alimentar: guia anotado de recursos."








Credits: http://www.mun-trofa.pt/galeria_imagens/imagens_galeria/educacao_alimentar/2004-2005/pequeno_almoco_saudavel1.jpg

domingo, 11 de novembro de 2007

Alegações nutricionais

A Comissão Europeia vai fazer um controlo mais apertado quanto às alegações nutricionais, o que irá revolucionar os rótulos de muitos produtos e a sua publicidade. Para que os efeitos benéficos dos alimentos possam constar nos rótulos dos produtos vão necessitar de comprovação científica. Para além disso, a presença de figuras públicas nos anúncios publicitários a alimentos vai ser proibida.
Que mudanças/consequências trará à nossa sociedade consumista? Quem irá ficar a ganhar? A indústria ou o consumidor?
Credicts by: http://midia.rpc.com.br/SupermercadoIA400a.jpg

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vegetarianos de palmo e meio

“Há cada vez mais crianças e adolescentes que não comem carne nem peixe. Preferem soja, tofu, seitan e outros alimentos típicos da cozinha vegetariana. Por motivos de saúde, ecológicos, religiosos ou simplesmente por “amor aos animais” dispensam “carne morta no prato”.”

In Notícias magazine, 28 de Outubro

Nesta notícia foi dado o testemunho de algumas famílias vegetarianas e a opinião de um pediatra acerca dos benefícios e eventuais riscos da alimentação vegetariana nas crianças.
Problemas com “Será que se devia esperar até que as crianças tenham idade para decidir?” ou “Será que a carne e o peixe podem deixar de ser encarados como obrigatórios no prato das crianças?” foram abordados neste artigo.
Na verdade são os pais quem melhor pode decidir as escolhas para os seus filhos, tendo em conta que no período da adolescência as crianças assumirão a sua própria opinião.
Contudo uma alimentação vegetariana nas crianças apresenta alguns obstáculos. Não é fácil, nos dias de hoje, encontrar uma escola pública em Portugal com alimentação vegetariana. Apenas 9 escolas em Portugal possuem. Será que a sociedade não está sensibilizada para este tipo de questões? De que forma é que estas crianças podem ser alvo de descriminação?

“O Essencial é a fruta”

Delicioso! Mas será igual a um “produto com a tampinha”? Com a magnífica facilidade de apenas abrir e beber!? Será que a conveniência e a publicidade são fortes razões para o seu consumo!? Dá que pensar…

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Outras Estratégias da Indústria Alimentar para Comunicar Sobre Alimentação


Outra das estratégias da indústria alimentar para comunicar sobre alimentação é Fazer agir”, ou seja incita-se o público a provar/experimentar o produto, a procurar informação ou a aderir a uma causa. A propósito desta categoria damos o exemplo da publicidade ao Compal fresh:


http://www.compal.pt/_n/index_fresh.php

http://www.freshpower.org/


Visita os sites estão muito interessantes, é uma abordagem por parte da indústria muito diferente da habitual


“Compal Fresh, pelo arrefecimento global”


Nesta publicidade não são referidas características nutricionais, nem vantagens do produto, é uma publicidade em que se procura cativar o público associando-o a uma causa, neste caso, uma causa ambiental – arrefecimento global, actualmente muito em voga. Assim pessoas que se identificam com este tipo de causas vão ser incitadas a consumir o produto. É portanto mais uma estratégia da publicidade para “vender o produto”.