A comunicação do nutricionista tanto a nível comunitário como o nível clínico, implica diferentes abordagens às quais deve adequar o discurso ao seu público-alvo. Vejamos um exemplo: queremos incentivar o consumo de cálcio. Os argumentos que vamos usar para fazer com que os adultos consumam alimentos lácteos (por exemplo: “O consumo de leite previne a osteoporose”) vai ser necessariamente diferente do argumento que vamos usar para os adolescentes (por exemplo: “O consumo de leite fará os dentes ficarem mais brancos”). Para além disto, inevitavelmente vamos ter uma linguagem diferente, bem como os termos usados, caso se trate de crianças ou adultos, caso nos dirijamos a grupos com elevada ou baixa literacia e/ou elevado ou baixo nível socio-económico. Outro factor importante prende-se com a necessidade do nutricionista conhecer os hábitos da região onde está a fazer a palestra e consequentemente transmitir a sua mensagem adaptando-a aos hábitos da zona em questão.
Cabe ao nutricionista moldar o seu discurso à população alvo, caso contrário não terá a aderência desejada. Neste sentido temos de ter a capacidade de estudar a população à qual nos vamos dirigir e procurar transmitir as nossas mensagens da forma mais coerente e abrangente.
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